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Burnout e advogados! Saiba mais

Burnout, uma síndrome que afeta cada vez mais os escritórios de advocacia

A síndrome de Burnout é conhecida por impactar a vida profissional de milhares de pessoas em todo o mundo. E os advogados não estão imunes. Pelo contrário, esse inimigo é cada vez mais comum nos escritórios de advocacia. Veja aqui o que é burnout e como se manifesta nos advogados!

Burnout: principais características do esgotamento emocional

O termo burnout foi introduzido pela primeira vez em 1974 pelo psiquiatra americano G. Freidenberger. Segundo Freidenberger, o esgotamento profissional é um estado geral negativo de uma pessoa que se desenvolve no contexto de estresse crônico nas condições da atividade profissional. Essa condição, por sua vez, pode levar ao esgotamento mental e emocional e se transforma em um processo gradual de perda de interesse profissional.

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde [OMS] incluiu a síndrome na classificação internacional de doenças, definindo o burnout como síndrome de exaustão emocional associada ao estresse crônico no trabalho e de risco ocupacional. Por essa razão, o burnout está associado à redução da produtividade profissional e a intenção de deixar o ambiente de trabalho. 

De modo geral, essa condição costuma aparecer naqueles que se dedicam a profissões assistenciais e investem grande parte de sua energia no trato os problemas de outros seres humanos. Especialistas concordam que geralmente aparece em pessoas cujos trabalhos estão ligados à atenção personalizada de outras pessoas. Neste sentido, observa-se que os entre os profissionais mais propensos – juntamente como professores, médicos, psicólogos e psiquiatras – estão os advogados, afetando principalmente aqueles que estão muito comprometidos com o seu trabalho e acabam por estar mais ligados às atividades e às pessoas que atendem.

Sob o ponto de vista mais geral, o Burnout pode ser caracterizado em três dimensões:

  • uma sensação de baixa energia e exaustão
  • desgaste emocional e físico;
  • capacidade reduzida de desempenho no trabalho.

O burnout também pode incluir sinais físicos como dores de cabeça frequentes, problemas digestivos, problemas de sono e dores no peito. No que tange ao psicológico, podem estar presentes:

  • ataques de pânico;
  • raiva;
  • irritabilidade;
  • desesperança;
  • desamparo;
  • perda geral de prazer.
Bom saber! No Brasil, a síndrome de burnout integra o quadro de doenças ocupacionais do Ministério do Trabalho e Emprego. A síndrome está oficializada a partir de 1º de janeiro de 2022.

Por que os advogados são alvos fáceis de burnout?

O fato de os advogados experimentarem taxas de burnout particularmente altas sugere que alguns fatores estressantes, típicos de ser advogado, devem ser considerados, pelo menos, como causas contribuintes. Entre as quais se destacam pressões de vários tipos, sobrecarga de trabalho, competitividade, necessidade de se manter constantemente atualizado. Assim como dificuldades em conciliar a vida pessoal com obrigações profissionais. Tudo isso os torna vulneráveis a alto nível de stress.

Assim, alguns fatores envolvidos na vida profissional dos advogados constituem risco para o aparecimento dessa síndrome, como:

  • longas jornadas de trabalho;
  • variações na renda salarial;
  • grau de vulnerabilidade;
  • conflito nos serviços oferecidos ao cliente.

Quais os sentimentos que tomam contam do profissional com burnout?

A síndrome de burnout faz com o que o profissional tenha sentimentos de baixa realização pessoal e profissional, percepção negativa do próprio trabalho, assim como incapacidade de suportar pressões. Essas sensações ficam evidentes ao passar por essa condição. Em longo prazo, pode até causar problemas de relacionamento pessoal com clientes e colegas de trabalho.

Quais os ambientes de trabalho mais propícios ao burnout?

A síndrome de burnout geralmente ocorre em ambientes de trabalho com:

  • volumes e ritmos de trabalho excessivos;
  • horários e condições rígidas ou inflexíveis;
  • tarefas monótonas;
  • atribuição de atividades que excedem a capacidades e recursos do trabalhador.

Um motivador comum também está relacionado a horas excessivas. 75% dos advogados frequentemente trabalham fora do horário comercial normal e, em média, 140 horas não planejadas por ano – o que equivale a cerca de 3,5 semanas por ano de trabalho não planejado, o que evidencia o esgotamento. Além disso, a cultura profissional dos escritórios de advocacia podem ser ambientes competitivos, construídos sobre uma tradição de excesso de trabalho e valorizando a cultura de “profissionais sobrecarregados”.

Como os advogados podem reconhecer a síndrome de burnout?

Algumas sensações comuns são a constante vontade de mudar de emprego, não ter certeza do que vai fazer e se sentir exausto, assim como aquela sensação de inadequação, o desejo de fugir e “largar tudo”. De modo geral, aqueles que sofrem de burnout passam por um processo de “desgaste”, falta de energia, incapacidade de suportar o estresse acumulado.

Lista de sintomas que os profissionais devem observar:

  • sensação de fadiga constante, independentemente de quanto você descansou;
  • diminuição da atividade e energia, letargia, sonolência;
  • exaustão emocional e falta de curiosidade por algo novo e interessante;
  • dores de cabeça frequentes sem causa;
  • perda de peso repentina ou ganho de peso súbito;
  • insônia completa ou parcial;
  • indiferença, tédio, passividade, diminuição do humor;
  • irritabilidade aumentada;
  • colapsos nervosos frequentes;
  • aumento da ansiedade;
  • uma visão negativa em todas as esferas da vida;
  • produtividade do trabalho é baixa;
  • procrastinação e dificuldade em tomar decisões.

Por fim, vale destacar que os primeiros “sinais” do burnout podem ser identificados pela atividade excessiva, renúncia às necessidades pessoais, limitação dos contatos sociais – muitos especialistas, especialmente os jovens, distinguem-se por essa preocupação com um novo emprego. A sensação constante de cansaço, distração também é um sintoma familiar para muitos.


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